Raízes e Evolução

A inicialmente denominada Francisco Velez Rodrigues, Lda. foi constituída em 1966, por dois artífices. A sua atividade estava então orientada para os ofícios que os seus fundadores exerciam; o assentamento de calçada artesanal. A excecional qualidade do seu trabalho levou a que fossem selecionados para obras de referência no Município de Lisboa e Linhas do Estoril e de Sintra, executadas na década de 60. Fazem parte do portefólio da empresa obras como as calçadas da Avenida da Liberdade, da Praça Marquês de Pombal ou do átrio interior do Restaurante “O Polícia”, nas Avenidas Novas em Lisboa. A forma empenhada e responsável com que dirigiam as suas equipas levou a que os dois mestres fossem sucessivamente convidados pelos diretores das obras em que colaboravam, para se responsabilizarem pela execução de outras especialidades. Correspondendo ao repto, puseram mãos à obra e dedicaram-se ao trabalho nas múltiplas áreas que lhes apresentaram, dominando uma após outra, das redes de drenagem à aplicação de pavimentos betuminosos.

A evolução para a dimensão empresarial

Com os anos 70 e 80 veio a vontade de evoluir do Mestre Daniel Gonçalves (1) e a despedida dos sócios que seguiram caminhos diferentes. Com a separação, passou-se do Francisco Velez Rodrigues, Lda. para a Sanestradas – Empreitadas de Obras Públicas e Particulares, Lda. e o espírito empresarial promoveu os investimentos em equipamentos de construção civil e a aquisição de Know-how técnico, com a contratação de técnicos de contabilidade, engenheiros e topógrafos.

O espetro de atuação assumiu caráter cada vez mais abrangente e a Sanestradas passou a construir vias de comunicação, urbanizações e obras de engenharia civil em geral, na qualidade de empreiteiro geral, credenciando-se com alvarás para o efeito.
Em 1990 transformou-se em sociedade anónima, embora mantendo-se o domínio do capital e os destinos da empresa nas mãos do seu fundador. No início da década de 90 desenvolveu o seu estaleiro localizado no coração da sua área geográfica de atuação, com cerca de 14 hectares e instalou a central de produção de misturas betuminosas, para consumo próprio e venda ao mercado.

O reforço da área de conhecimento continuou a ser dinamizado e aos engenheiros civis juntaram-se os engenheiros mecânicos, economistas, gestores, advogados, especialistas de informática, técnicos de segurança e de ambiente. No final dos anos 90 passou a atuar em parceria com outras empresas que prosseguem diferentes especialidades do mesmo setor, concentrando-se nas áreas que elegeu para dominar
A evolução para a dimensão empresarial